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Semaan

terça-feira, 30 de novembro de 2010

O PEQUENO PRINCIPE - CATIVANDO A RAPOSA - TRABA LHO ESCOLAR

CATIVANDO A RAPOSA : E então apareceu a raposa: Bom Dia, disse a raposa, Bom Dia, respondeu polidamente o princípezinho, que se voltou, mas não viu nada. Estou aqui, disse a voz, debaixo da macieira, quem és tu? perguntou o princípezinho. Tu és bem bonita...  Sou a raposa. Vem brincar comigo. propôs o principezinho. Estou tão triste... Eu não posso brincar contigo. Disse a raposa. Não me cativaram ainda. Ah! Desculpa, disse o principezinho. Após um reflexão, acrescentou: Que quer dizer "cativar" ? .                                                                                                                              




Tu não és daqui, disse a raposa. Que procuras ? Procuro homens , disse a raposa, tem fuzis e caçam. É bem incômodo! Criam galinhas também. É a única coisa interessante que fazem. Tú procuras galinhas ? Não disse o principezinho. Eu procuro amigos. Que quer dizer cativar ? É uma coisa muito esquecida, disse a raposa. Significa "Criar laços"... Exatamente, disse a raposa. Tú não és para mim senão um garoto inteiramente igual a cem mil outros garotos. E eu não tenho necessidade de mim, Não posso a teus olhos de uma raposa igual a cem mil outras raposas. Mas, se tu me cativas , nós teremos necessidade um do outro, serás para mim único no mundo. E eu serei para ti única no mundo... Começo a compreender, disse o principezinho. Existe um flor... Eu creio que ela me cativou... É possivel disse a raposa. Vê-se tanta coisa na Terra... Oh! não foi na terra, disse o principezinho. A raposa pareceu intrigada: Num outro planeta ? Sim...  
Há caçadores neste planeta ? Não. Que bom! E Galinhas ? Também não, nada é perfeito, supirou a raposa. Mas a raposa voltou à sua idéia . Minha vida é monotona. Eu caço as galinhas e os homens me caçam, Todas as galinhas se parecem e todos os homens se parecem também. E por isso eu me aborreço um pouco. Mas se tu me cativas, minha vida será como que cheia de sol. Conhecerei um barulho de passos que será diferente dos outros. Os outros passos me fazem entrar embaixo da terra. O teu me chamará para fora da toca, como se fosse música . E depois, olha! Vês, lá longe, os campos de trigo? Eu não como pão. O Trigo para mim é inútil. Os campos de trigo não me lembram coisa alguma. E Isso é triste! mas tu tens cabelos cor de ouro. Então será maravilhoso quando me tiveres Cativado. O Trigo, que é dourado, fará lembrar-me de ti. E eu amarrei o barulho do vento no trigo... A Raposa calou-se e considerou por muito tempo o principe:  
Por favor... Cativa-me! , disse ela, Bem quisera, disse o principezinho, mas eu não tenho tempo. Tenho amigos a descobrir e muitas coisas a conhecer. A Gente só conhece bem as coisas que cativou, disse a raposa. Os homens não tem mas tempo de conhecer alguma coisa . Compram tudo prontinho nas lojas. Mas como não existem lojas de amigos, os homens não tem mais amigos. Se tu queres um amigo, Cativa-me! Que é preciso fazer? perguntou o principezinho. É preciso ser paciente, respondeu a raposa. Tu se sentarás primeiro um pouco longe de mim, assim, na relva. Eu te olharei com o canto do olho e tu não dirás nada. A linguagem é uma fonte de mal-entendidos. Mas cada dia, Te sentarás mais perto... No dia seguinte o principezinho voltou. Teria sido melhor voltarés a mesma hora, disse a raposa. Se tu vens, por exemplo, às quatro da tarde, desde as três eu começarei a ser feliz. Quanto mais a hora for chegando, mas eu me sentirei feliz. Às quatro horas, então, estarei inquieta e agitada: descobrirei o preço da felicidade! Mas se tu vens a qualquer momento, nunca saberei a hora de preparar o coração... É preciso ritos. Que é rito? pergunto o principezinho . É uma coisa muito esquecida também, disse a raposa, é o que faz com que o dia seja diferente dos outros dias : uma hora, das outras horas. Os meus caçadores, por exemplo, possuem um rito. Dançam na quinta-feira com as moças da aldeia. A quinta-feira então é o dia maravilhoso! Vou passear até a vinha. Se os caçadores dançassem qualquer dia , os dias seriam todos iguais, e eu não teria férias! Assim o principezinho cativou a raposa. Mas, quando chegou a hora da partida, a raposa disse: Ah, Eu vou chorar. A culpa é tua, disse o principezinho, eu não queria te fazer mal; mas tu quiseste que eu te cativasse... Quis, disse a raposa. Mas tu vais chorar! Disse o principezinho. Vou, disse a raposa. Então, não sais lucrando nada! Eu lucro, disse a raposa, por causa da cor do trigo. Depois ela acrescentou: Vai rever as rosas. Tu compreenderás que a tua é a única no mundo. Tu voltarás para me dizer adeus, e eu te farei presente de um segredo. Foi o principezinho rever as rosas:  Vós não sois absolutamente iguais à minha rosa, vós não sois nada ainda, Ninguém ainda vos cativou, nem cativastes a ninguém. Sois como era a minha raposa. Era uma raposa igual a cem mil outras. Mas eu fiz dela um amigo. Ela é agora única no mundo. E as rosas estavam desapontadas. Sois belas, mas vazias, disse ele ainda. Não se pode morrer por vós. Minha rosa, sem dúvida um transeuntequalquer pensaria que parece convosco. Ela sozinha é, porém, mais importante que vós todas, pois foi ela que eu reguei. Foi a ela que pus sob a redoma. Foi a ela que abriguei com o pára-vento. Foi dela que eu matei as larvas (Exceto duas ou três por causa das borboletas). Foi a ela que eu escutei queixar-se ou gabar-se, ou mesmo calar-se algumas vezes. É a minha rosa.  E voltou, então, à raposa: Adeus, disse ele... Adeus, disse a raposa. Eis o meu segredo. É muito simples: Só se vê bem com o coração. Essencial é invisivel para os olhos. repetiu o principezinho, a fim de se lembrar. Foi o tempo que perdeste com tua rosa que fez tua rosa tão importante. Foi o tempo que perdi com a minha rosa... repetiu o principezinho, a fim de se lembrar. Os homens esqueceram essa verdade, disse a raposa. Mas tu não a deves esquecer. Tu se tornas eternamente responsável por aquilo que cativas. Tu és responsável pela rosa... Eu sou responsável pela minha rosa... repetiu o principezinho, a fim de se lembrar.  
Trabalho Escolar, maquete sobre o tema descrito acima, Cativando a raposa, uma passagem do Livro O Pequeno Principe, de Antoine de Saint Exupéry, acompanhem pelas fotos...

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